quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Um Amor quase Perfeito de Sherry Thomas


Durante dez anos Camden e Gigi, Lorde e Lady Tremaine, tiveram o mais perfeito dos casamentos, baseado na cortesia, no respeito e… na distância. Um segredo, uma traição e um oceano separa-nos desde o dia seguinte ao seu enlace. Gigi vive na bela mansão londrina do casal, enquanto Camden se estabeleceu em Nova Iorque. Nenhum se mete na vida do outro. É uma combinação que não podia ser mais ideal e civilizada aos olhos da alta sociedade vitoriana, embora ninguém saiba o que aconteceu para acabar com o apaixonado amor que existia entre ambos.


Agora as coisas vão mudar. Gigi é uma mulher inteligente, sofisticada, rica e muito segura de si. Decidiu agarrar-se à sua última oportunidade de ser feliz e aceitar a proposta de casamento do seu pretendente, Lorde Frederick, um jovem pintor. Assim, escreve ao marido, enviando-lhe os papéis do divórcio. Mas em vez de devolvê-los assinados, Camden apresenta-se à porta da mansão de Londres para lhe oferecer um acordo: vai conceder-lhe o divórcio - afinal, já não se amam, não é? - mas antes Gigi deve dar-lhe um filho, um herdeiro. Se ela não aceitar, ele não lhe concede o divórcio. Gigi aceita, mas impõe um período de um ano. Um ano em que se acumulam as lembranças da paixão que outrora os uniu, um ano em que segredos são revelados, um ano em que o desejo volta mesmo contra vontade, e um ano em que ambos devem decidir se o casal mais admirado de Londres deve voltar a apaixonar-se... ou separar-se para sempre."


A MINHA OPINIÃO:

Um Amor quase Perfeito tem uma capa muito apelativa e depois de ler a sinopse trouxe-o para casa a um preço muito convidativo. Ambientado à sociedade vitoriana, toma um rumo distinto de todos os romances históricos que li até ao momento. Sherry Thomas conduziu-me ao passado e fez-me retornar ao presente com a maior das facilidades e sempre num tom intimista e arrebatador. Gigi e Camden são temperamentais, perspicazes e muito inteligentes. A sua maior "burrice" foi apaixonarem-se por uma pessoa igualmente sagaz! Gigi não é a típica donzela! É arguta, eloquente e sabe muito bem o que quer e o que fazer para o conseguir. Cadmen fica desnorteado com as suas atitudes e admirado pela sua desenvoltura. Habituado a mulheres submissas e resignadas ao poder do homem na sociedade, o protagonista não podia ficar mais surpreendido. A relação dos dois é maravilhosa com muito amor mas também cheia de discussões mordazes e até hilariantes. Gigi tem uma queda para entrar em salões ricos de preconceitos e púdicos em grande! Quem leu o livro, sabe a que refiro... Uma palavra: Nova Iorque. Eles não se suportam porém, não podem viver um sem o outro e eu fiquei suspensa nas suas palavras à espera do dia da reconciliação. Sherry Thomas não poupa nos pormenores, nem os esquece tornando a história ainda mais apetecível. Este cuidado da autora é visível na construção das personagens: Lady Gigi Tremaine e Lorde Cadmen Tremaine. Contudo, as personagens secundárias mereciam mais destaque. Apesar de ter gostado do segundo casal achei o o seu amor um pouco precipitado e com menos pujança do que o de Gigi e Cadmen. Um Amor quase Perfeito é uma leitura fresca que me deixou feliz porque perdoar é difícil. mas a recompensa após o voto de confiança pode ser muito saborosa!:)

5/7-MUITO BOM

4 comentários:

  1. Adorei este livro, foi uma verdadeira lufada de ar fresco numa altura de muito trabalho e cansaço.

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  2. Sandra, é um livro muito relaxante:) mesmo.

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  3. Também tenho...Mas ainda nem li o outro! Apesar se não serem uma série queria impor alguma ordem na minha leitura.
    :)

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  4. Ash, eu também quero ler o outro. Vou ver se o encontro a um preço razoável.

    Bjinho*

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