As irmãs Meg, Jo, Beth e Amy conhecem algumas dificuldades depois da partida do seu pai para a guerra e dos problemas económicos que a família enfrenta. Mas o espírito lutador e de união que reinam naquele lar ajudam-nas a seguir em frente. Quer em casa quer nas relações com os amigos e vizinhos, elas conseguem surpreender e continuar e ser fiéis aos seus sonhos, vivendo cada dia com esperança e boa-disposição. Um história em que o amor e a coragem se revelam mais fortes do que todas as dificuldades que estas quatro raparigas, juntamente com a sua mãe, têm de enfrentar.
A MINHA OPINIÃO:
As Mulherzinhas é um clássico entre os clássicos. Tem inúmeras adaptações televisivas, teatrais e cinematográficas que sempre despertaram a minha curiosidade mas, antes resolvi dar uma oportunidade ao livro. É uma leitura ternurenta e esperançosa apesar de, se passar durante a Guerra Civil Americana. As irmãs March: Meg, Jo, Beth e Amy são adoráveis, cada uma com personalidades e paixões distintas. Jo com o seu amor pela escrita, pelos livros e o seu modo maria-rapaz e, Amy pela transformação de menina mimada em mulher responsável e generosa são as minhas favoritas. Theodore Lawrence, "Laurie", o rapaz solitário que, um dia respira da bondade e da alegria da casa March é uma personagem peculiar porque o seu destino é incerto e quase certo. Laurie define-se por este trocadilho pois, desde do princípio do livro intuí que o seu futuro estaria sempre ligado as irmãs March porém, qual seria o papel? O de eterno consolador, melhor amigo ou marido? Quatro irmãs e um rapaz deslocado da sociedade da época são valiosos e preciosos modelos de resiliência, amizade duradoura e família. A emoção e a leitura deste clássico de Louisa May Alcott são, neste caso, indissociáveis. É impossível não sentir algo por estas personagens! Frequentemente moralizador, As Mulherzinhas é rico em valores há muito tempo obnubilados pelo tempo imperdoável e consumista. As March são confrontadas pela tentação do materialismo contudo, sempre voltam ao que é fundamental: ao amor, à união e aos sentimentos.O tom juvenil que a escritora imprime neste livro é o seu único pecado. É muito atractivo e idílico para a fase da adolescência todavia, aborrecido para as faixas etárias mais velhas.Atinge aquela perfeição tão perfeita que chegar a tocar a incredulidade.Lido na idade adequada, este livro é um tesouro! É afectuoso com quatro irmãs e heroínas da vida lidando com a guerra, a infância e a adolescência. À medida que crescem, cada uma à sua maneira, o seu quotidiano e suas decisões tornam-se cada vez mais difíceis e complexas e com eles, vem responsabilidade e maturidade. O seu percurso é uma lição já que, face à adversidade, elas resistem, apoiando-se naquilo que lhe é mais querido, a família. Um clássico ideal para ler na juventude não obstante, foi bastante enriquecedor e refrescante. Não há nada melhor que uma boa história despojada de artifícios e de superficialidade para captar a minha atenção!
4/7- BOM ***
PS: Obrigada Segredo dos Livros!
4/7- BOM ***
PS: Obrigada Segredo dos Livros!