segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Feliz Ano Novo a todos!:)


Feliz 2013 a todos cheio de saúde, paz e alegria!!!

PS: Amanhã farei o balanço de 2012 e o meu top leituras!

O Rei que foi e Um Dia Será de T.H. White

Esta é a obra-prima da literatura que reconta o mito arturiano e que foi adaptada ao cinema por Walt Disney.
A história decorre no país encantado de Gramary, a Inglaterra feudal de domínio normando, e segue a lenda do rei Artur, dos cavaleiros da Távola Redonda, da demanda do Santo Graal e da mística espada Excalibur.
É considerada pelos especialistas a obra que veio modernizar o mito do rei Artur e renovar o interesse do público por este tema.

A MINHA OPINIÃO:

O rei Artur e a sua Távola Redonda sempre me fascinaram. Fazem parte do meu imaginário de criança: adorava ver desenhos animados, documentários e ler pequenas histórias arturianas. Estranhamente, nunca me aventurei por grandes volumes sobre mito, fiquei sempre à porta. Até que este ano surgiu a oportunidade  de ler este livro. Quando folheio um clássico com este calibre e celebridade sou acometida por um sentido de responsabilidade indescritível. É, provavelmente um reflexo das grandes expectativas que crio sempre que opto por livros que têm uma legião inteira de admiradores.  No entanto, removendo a auréola de "classicidade" não deixam de ser leituras passíveis de serem criticadas e, apesar de doer a alguns vou dar-vos a minha mais sincera opinião: não achei O Rei que foi e Um Dia Será fenomenal e ficou aquém daquilo que esperava.
O livro alberga a vida inteira de Artur desde a sua infância ingenuamente sonhadora até à velhice angustiante buscando soluções para males demasiados grandes. Tenho de reconhecer a mestria de T.H. White que  opta por realçar os ideais arturianos através de um olhar mais moderno, fazendo referências a épocas mais contemporâneas. O perpetuador de tais anomalias nesta é, frequentemente, Merlin. É uma personagem curiosa pois, vive de "trás para frente", ou seja, conhece o futuro. É o meu preferido com os seus diálogos mirabolantes, ensinamentos sábios e genialidade desastrada e  hilariante. Contudo, é com o protagonista, Artur que a escrita cresce. Na primeira parte, " A espada na pedra" é muito infantil o que me preocupou e frustrou imenso. Compreendo a intenção do autor ao promover a maturação do seu discurso ao longo das páginas igualando-o ao crescimento do rei, de menino a homem, mas foi essa mesma escrita que me nauseou e que me impediu de querer voltar a Gramary. Reconheço que me senti defraudada em alguns momentos. Na segunda parte, "A Rainha do ar e das Trevas", surge Morgause, a meia-irmã de Artur e o futuro rei já não é uma criança e consequentemente, a escrita amadurece. Comecei a gostar mais da leitura. É aqui que se começa a desenhar a Távola e onde também se cometem erros que influenciarão o destino. Na terceira parte, " O Cavaleiro Feio", Lancelot ganha relevo. É das personagens que menos me impressionou. Não me pareceu nada carismático e a sua paixão (adulação) pelo rei e pela rainha era pouco emotiva e cativante. Assim não apreciei muito esta parte. Finalmente, chega a minha parte favorita, a quarta e última, " A Candeia ao Vento". Culmina numa reflexão de um Rei velho sobre as suas vitórias e falhanços. Brilhantemente, é um espelho de o mundo em que vivemos. No fim, T.H. White justifica aquilo que me desconcertou mais em todo o livro: a localização histórica. O autor situa o rei Artur no século XIV enquanto que este a existir, viveu no século VI. Esta deslocação desiludiu-me porque jamais esperaria encontraria personagens tipicamente medievais "misturadas" com o mito arturiano. Concluindo, não me arrependo de ter lido este livro pois, adorei as peripécias e aventuras de Artur. Porém, devido às razões enumeradas não me fascinou por completo. Esperava mais...

4/7- BOM

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O Pássaro de Caxemira de Linda Holeman



"Inglaterra vitoriana, século XIX, Liverpool.

Linny é a filha ilegítima de uma criada que se deixou enganar pelo senhor da casa. Contra o olhar dos outros e as más-línguas, a mãe ensinou-lhe a dignidade, a força de carácter. Força a que ela sempre recorrerá nos momentos mais difíceis da sua vida. E duro será o seu destino...
Com morte da mãe o padrasto força-a à prostituição até que ela consegue escapar às sombrias e húmidas ruas de Liverpool. Com a ajuda de um jovem estudante consegue partir para a Índia onde sonha encontrar a felicidade. Mas também ali o destino lhe será adverso. O oficial inglês com acaba por se casar, Somers Ingram, sabe do seu passado embora também ele esconde um terrível segredo. O seu casamento é pois um encontro de conveniências que cedo a tornam prisioneira de uma vida de mentiras. Num empolgante e sensível romance histórico, rico em ambientes, fascinante no traço de contrastes entre os nebulosos tons da Inglaterra e o fulgor de cores e vida da Índia, a autora, Linda Holeman, convida-nos a uma inesquecível viagem. Seguindo o percurso de Linny Gow, apaixonamo-nos pela sua força. Sempre ela lutará por uma vida melhor, pela perdida dignidade. «O Pássaro de Caxemira» começa com as palavras da protagonista: A ti tudo direi – parte verdade, parte memória, parte pesadelo... Dirige-se ao seu filho, é a ele que quer deixar, por escrito, a história da sua vida. Uma vida que começou longe, bem longe das terras da Índia."

A MINHA OPINIÃO:

O Pássaro de Caxemira é segundo livro que leio de Linda Holeman. O primeiro, A Rosa do Deserto, marcou-me imenso pela sua protagonista lutadora que nasce numa época opressora e no seio de uma cultura opressiva e martirizante. O Pássaro de Caxemira  é muito similar... A personagem principal, Linny é uma sobrevivente que enfrenta tragédia atrás de tragédia com uma resiliência extraordinária. Se isto aproxima o leitor porque sofre com ela e espera desesperadamente por uma solução, também o afasta. No meu caso, foi uma relação amor-ódio! Houve momentos em que pareceu que eu estava a reler o anterior que li da autora. Não havia nada de grande inovador na sua história. A heroína é repetidamente maltratada pelo destino e quando surge uma réstia de esperança, esta é esmagada!  Cai numa monotonia e apesar de, apreciar os aromas, o conflito de tradições e costumes entre a Índia e a Inglaterra e a capacidade quase única da escritora de transmitir as emoções e sentimentos não fiquei particularmente entusiasmada com a leitura. Linda Holeman surpreende porque não é nada típica a contar a história porém, ao mesmo tempo a similitude entre os dois livros dela é demasiado notória para a ignorar. Poderá parecer que estou a ser contraditória já que é aceitável que a mesma escritora mantenha as mesmas características em todos os seus trabalhos todavia, este soube-me a pouco.  Aprecio o modo como ela escreve pois, nunca sabemos muito bem o que esperar na página seguinte e se O Pássaro de Caxemira fosse a minha estreia teria adorado. Mas, como este foi o segundo, após alguns capítulos a sensação de dejá vu invadiu-me. Ele não é uma má leitura mas também não é excepcional. É quase uma sombra de A Rosa do Deserto... Se tivesse lido O Pássaro primeiro teria afirmado o contrário? Provavelmente, sim. É um livro que, claramente não correspondeu as minhas expectativas não obstante é um bom romance histórico que entretém durante algumas horas.

3**/7 RAZOÁVEL**

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Feliz Natal a todos!!!:)

Desejo a todos um Feliz e Santo Natal!!! Que o vosso sapatinho se encha de saúde, paz e amor!!! 


segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Sem Ti de Diana Silva (Divulgação)



“Sem ti”...um conjunto de emoções e sentimentos em trinta poemas!

Amor, desejo, sonhos, o desconhecido...sensações intensas, profundas e eternas! Sem amor, sem desejo, sem sonhos, sem metas ou aquilo que nos faz avançar na procura de algo mais, muitas vezes, aquilo que ainda não conhecemos, mas que provoca em nós uma vontade imparável de procurar mais, de conhecer mais, de sermos mais, de viver mais intensamente...

“Sem ti”...um sentir imparável na busca incessante de sentir tudo aquilo que nos rodeia, com uma intensidade que ultrapassa o nosso próprio controle...uma busca pelo conhecimento na sua grandiosidade, na sua profundidade mais eterna.


Biografia da autora, Diana Andrade Silva:


Nasceu na maternidade de Cascais, viveu com os pais e a irmã até terminar a sua formação em Psicologia, posteriormente foi viver sozinha também na zona de Cascais onde trabalhou.

Durante a adolescência participou em vários clubes escolares (Clube Europeu, Clube de Jardinagem, Jornal de Inglês, entre outros). Realizou um intercâmbio no 10º ano com uma escola Belga de Bruges. Praticou Ballet Clássico (ainda pratica), Dança Jazz e Dança Oriental, entre outros estilos.

Realizou formação em Psicologia Clínica e Psicoterapia, exerceu a sua actividade no Hospital Júlio de Matos (estágio curricular), no Gabinete Médico da Câmara de Cascais e foi Psicóloga e Coordenadora do Centro de Actividades Ocupacionais da Associação Portuguesa de Deficientes (delegação de Cascais) e Psicóloga no CRID (Centro de Integração e Reabilitação de Deficientes).

No ano de 2008 ingressou na Masaryk University (República Checa), onde completou os 3 primeiros anos de Medicina. Atualmente frequenta o 5 º ano do Mestrado Integrado de Medicina na Faculdade de Medicina de Lisboa.

Em 2011/ 2012 em paralelo à frequência do curso de Medicina voltou a exercer como Psicóloga Clínica e Psicoterapeuta em consultório privado.

“Sempre escrevi algo para mim, mas nunca publiquei ou partilhei com os outros.”


O Diplomata de Vasco Ricardo (Divulgação)

Gabriel é um político norte-americano de topo que possui uma família perfeita e uma reputação imaculada. Contudo, por detrás da sua figura exemplar, um outro homem emerge. Violento, frio e calculista, Gabriel parte em busca de algo e não parará enquanto não for bem-sucedido.

"...E quando já ninguém chorava, dei por mim a verter lágrimas que cheiravam e sabiam a sangue..."

Depois do sucesso de "A Trama da Estrela", Vasco Ricardo apresenta-nos mais um thriller, com todos os ingredientes que um bom thriller deve ter!
O tão esperado: "O Diplomata"