quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Devaneios do dia...Boas festas!

                                                           (imagem daqui)
Ho! Ho! Ho! Boas festas a todos!!! Que haja muita saúde, paz, alegria e claro, muitos livrinhos! Eu não me posso queixar... A minha meia de Natal está carregadinha deles:)!
 
Como já devem ter reparado, o blogue tem estado um pouco abandonado. ("Shame on me!")Estive  doente, comecei o meu estágio de 6º ano ( "help me!") e a minha tese de Mestrado. Aqui está a explicação pelas publicações serem poucas nos últimos tempos.
 
Espero que perdoem esta desnaturada...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Scarlett de Alexandra Ripley

"Amanhã é um novo dia" - assim acabava o grande clássico de Margaret Mitchell E Tudo o Vento Levou.
Agora, pela mão de Alexandra Ripley, a saga continua, e o romance entre Scarlett O'Hara e Rhett Butler atinge o seu ponto culminante.
Com Scarlett regressamos a Tara e às personagens que nos são tão familiares. Rhett, Ashley, Suellen, a tia Pittypat e tantas outras.
Que novas alegrias, frustrações e aventuras lhes reserva o futuro? Que acontecerá a Ashley agora que Melanie morreu? Conseguirá Scarlett reconquistar o amor de Rhettt?
Scarlett é um romance colorido e irresistível, digno sucessor de E Tudo o Vento Levou, um livro para apreciar enquanto Scarlett e Rhett tiverem lugar nos nossos corações...
SCARLETT - A EMOCIONANTE CONTINUAÇÃO DE E TUDO O VENTO LEVOU DE MARGARET MITCHELL.

A MINHA OPINIÃO:

E Tudo o Vento levou é dos meus livros favoritos de sempre! Assim que chegou ao meu conhecimento que existia uma sequela soube que tinha de a ler. Scarlett não é uma obra da autora do original que, faleceu num acidente antes de projectar uma sequela. Até existem rumores de que ela não a queria. Porém, após algumas disputas legais foi escolhida Alexandra Ripley como a escritora para este Scarlett. É quase impossível não comparar as duas autoras. As grandes criações de Margaret Mitchell são, indubitavelmente, Scarlett e Rhett Buttler e Ripley tentou abarcar a sua inequívoca grandiosidade. A sua história é eternamente apaixonante porque conjuga a guerra, a revolução de ideais, a sobrevivência e claro, um amor épico entre dois egos gigantescos que se encontram em constante batalha. Contudo, em Scarlett, a vida dos protagonistas torna-se algo monótona. Alexandra Ripley ainda mantém alguma chama no início do livro porém, esta esmorece com a mudança de cenário para a Irlanda. A obra não é péssima, pelo contrário, lê-se muito bem e se não estivesse sob a sombra permanente do anterior até me marcaria mais. Todavia, a evolução de Scarlett de rapariga obstinada e caprichosa a mulher responsável e madura não é suficientemente convincente. A Scarlett de E Tudo o Vento Levou era uma personagem que despoletava paixões e ódios com a mesma facilidade. Não era a típica heroína, boazinha e sofredora. Era uma lutadora com arestas por limar, cheia de defeitos que nos prendiam à acção. Esta Scarlett de Ripley é, a partir de certo momento, monocórdica e sem o seu brilho característico. Compreende-se que autora queria instigá-la de um pouco de maturidade no entanto, ao longo do livro, ela vai perdendo a sua identidade. O mesmo acontece com Rhett Buttler. Apesar de não ser tão denunciado como na protagonista já que, este aparece menos vezes, também ele perde um pouco do seu carisma ao longo das páginas. Quanto a personagens secundários, Ashley é o que me causa mais tédio. A sua personalidade fraca e descrente é irritante ( oh homem, mexe-te!!!). É alguém que continua cativo no passado e se recusa a inovar.
Scarlett é um livro de nível mediano que vive atormentado pelos fantasmas do seu antecessor. Ainda assim, é uma narrativa que proporciona momentos aprazíveis e um fim mais " cor-de rosa" que julgava querer... Mas, nem sempre o que desejamos é o melhor que pode acontecer!

4/7- BOM

sábado, 19 de outubro de 2013

Promessas de Amor de Sherry Thomas

Elissande Edgerton é uma mulher desesperada,uma prisioneira na casa do tio tirano. Apenas através do casamento pode ela reivindicar aliberdade por que anseia. Mas como encontrar o homem perfeito? Lorde Vere está habituado a armadilhas irresistíveis. Como agente secreto do governo, localizou alguns dos criminosos mais tortuosos em Londres, enquanto mantém a sua fachada de solteirão idiota e inofensivo. Mas nada pode prepará-lo para o escândalo de ser apanhado por Elissande. Forçados a um casamento de conveniência,Elissande e Vere estão prestes a descobrir que não são os únicos com planos secretos. Com a sedução como única arma – e um segredo obscuro do passado a pôr em risco as vidas de ambos –poderão eles aprender a confiar um no outro, mesmo enquanto se entregam a uma paixão que não pode ser negada?

A MINHA OPINIÃO:

Promessas de Amor é puro entreternimento! Sherry Thomas é das poucas escritoras que ainda me consegue surpreender dentro deste género de livros. Este é particularmente hilariante porque a fachada que é Vere, o protagonista, é de arrancar gargalhadas. Como esconder uma inteligência sublime e um espião sob a identidade de um idiota? Com muita sabedoria mas também com um pouco de ironia mordaz, a autora carva um romance histórico delicioso que põe em rota de colisão duas pessoas que se adoram mas, que não o sabem. Aquele brilhozinho nos olhos, aquela dança entre os protagonistas e as conversas cheias de humor velado são o que mais atrai o leitor. É claro que estes livros têm sempre o mesmo fim porém, isso não significa que o enredo tenha de ser aborrecido. O que mais impressiona nas personagens é a sua genuidade e sinceridade de carácter. Têm dúvidas e receios como nós e a situação em que Elissande se encontra é perfeitamente compreensível, passível de compaixão e a sua determinação é assaz inspiradora. O facto de Vere, o personagem masculino se comportar como uma idiota perante a sociedade ainda torna o livro mais interessante e diferente do habitual. Fisicamente, ele é, indubitavelmente, atraente à nossa heroína porém, assim que ele abre a boca e surgem chorrilhos e chorrilhos de estupidezes, ela rapidamente se desinteressa. Vere, têm de tentar consquistá-la mesmo parecendo um autêntico idiota. Isto é incredivelmente divertido! No entanto, Sherry Thomas não se contenta com casalzinho principal e as páginas também são apimentadas pelas outras personagens secundárias que, têm destinos igualmente criativos. Freddie, o irmão de Vere é um desses exemplos. A autora consegue ainda introduzir temas mais complexos como a violência doméstica, vício do ópio e mesmo, assassínio. Tornam o livro mais real, não tão fantasioso e contrabalaçam na perfeição o seu lado mais hilariante. Eis uma leitura fantástica que proporciona descontracção e uma fuga para o passado ( muito feliz!) e sorrisos muitos sorrisos!...

5/7- MUITO BOM

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

A Rainha Branca de Philippa Gregory

A história do primeiro volume de uma nova trilogia notável desenrola-se em plena Guerra das Rosas, agitada por tumultos e intrigas. A Rainha Branca é a história de uma plebeia que ascende à realeza servindo-se da sua beleza, uma mulher que revela estar à altura das exigências da sua posição social e que luta tenazmente pelo sucesso da sua família, uma mulher cujos dois filhos estarão no centro de um mistério que há séculos intriga os historiadores: o desaparecimento dos dois príncipes, filhos de Eduardo IV, na Torre.

A MINHA OPINIÃO:

A Rainha Branca é, cronologicamente, o segundo livro desta saga de Philippa Gregory. Inicialmente, publicitada como uma trilogia já se transformou numa saga. Este volume é de Elizabeth (Isabel), filha de Jacquetta de A Senhora dos Rios. Ao influir o dom da previdência e a capacidade de lançar maldições na história, Gregory dá algo de imprevisível ao previsível. A escritora é fluída mesmo ao relatar as guerras, as trocas de alianças políticas e a cobrir anos e anos da vida de Isabel. É verdadeiramente notável a forma como ela alia a caracterização histórica à componente ficcional! Sem nunca perder o fio à meada, descreve a instabilidade da monarquia inglesa durante a Guerra das Rosas onde nem os laços de sangue significam paz. Nesta obra, a família nem sempre simboliza segurança e conforto.
Eduardo IV, o amado de Isabel, é uma personagem muito curiosa: é muito frontal, corajoso e dinâmico porém, tem uma certa ingenuidade um tanto juvenil de acreditar sempre na bondade e na boa vontade dos demais, o que lhe trará alguns dissabores. Os seus dois irmãos, Jorge e Ricardo, também filhos da casa de Iorque outrora indissociáveis da sua corte já não são tão fiéis quanto ele esperaria. Gregory não faz uma transição abrupta de alianças, é bastante elucidativa ao especificar os porquês das mudanças de alianças. Todavia, existe uma pequena barreira de confusão na sua escrita: os nomes iguais das inúmeras personagens. A culpa não propriamente dela, é da pouca originalidade que existia nas casas reais inglesas. Por exemplo, Isabel, a protagonista tem dois filhos que se chamam Ricardo e um deles tem como tio, Ricardo, o irmão mais novo de Eduardo IV. No início, aborreci-me com este facto mas, não a leitura não deixou de ser incrivelmente acirrante! Isabel tem uma história tremenda e cruza-se com outras vidas que partilham o mesmo adjectivo. A mulher, a mãe, a esposa são as facetas que a autora explora sem pudor expondo sentimentos tão humanos como o perdão e a traição. Não obstante, não se descura ao narrar as histórias paralelas e mais uma vez, instiga a nossa curiosidade para o volume seguinte. O mistério dos princípes da Torre é das jogadas mais brilhantes da escritora pois, ela coloca todas as pistas na mesa mas, somos nós que teremos de chegar a uma conclusão.  
A Rainha Branca é uma leitura deslumbrante que proporciona prazer e aprendizagem...

6/7-EXCELENTE

TRAILER DA SÉRIE:

 

domingo, 1 de setembro de 2013

Férias...

(imagem tirada da net)

Olá amores! Vou de férias uma semana para Porto Santo e claro, vou levar muitos livrinhos comigo. Ainda tenho muito críticas em atraso mas, isto de estar doente não tem ajudado. Espero voltar melhor! 

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

(TAG) Alfabeto Literário


Hellooo amoras!!! 
Como devem ter reparado os Devaneios têm andado um pouco abandonados... Tenho estado adoentada e embora, tenha lido bastante tenho pouca inspiração para escrever (resultado=5 críticas em atraso!). Porém, hoje tinha responder a este TAG da querídíssima Catarina do Páginas Encadernadas.  

O objectivo é encontrar na estante cinco livros que comecem pelas 5 letras escolhidas pela pessoa que te indicou. (Os artigos não contam; por exemplo, Os Jogos da Fome contam como J.). Desta forma, as letras escolhidas pela Catarina para mim foram:

J I O R S

As minhas escolhas são:


Jogo de Mãos de Nora Roberts

Jogo de Mãos foi o primeiro livro que li de Roberts e fiquei tão viciada nele que o devorei em pouco tempo. Luke e Roxanne apaixonaram-me com a sua relação intempestiva e pela sua capacidade de superar obstáculos. O ilusionismo foi um bónus delicioso.

Inkheart-Coração de Tinta de Cornelia Funke


Eis um livrinho que me surpreendeu  muito. Parecia uma história juvenil sem muitos atractivos porém, revelou-se uma aventura brilhante. E é perfeita para amantes de livros! Imaginam as personagens a saltar para fora das páginas?


(O) Observatório de Emily Grayson

Este faz parte de um volume com quatro livro das Selecções. Li-o há quase 10 anos todavia, ainda me recordo muito bem das duas gémeas protagonistas.  Era uma relação quase inexistente até o destino as juntar mais uma vez. É uma história doce sobre família, luto e amor.


(A) Rainha Crucificada de Gilbert Sinoué

Inês de Castro e Pedro de Portugal é um amor trágico sobejamente conhecido mas, Sinoué deu-lhe um toque de originalidade e o seu tom quase poético é belíssimo!

(A) Sombra do Vento de Carlos Ruiz Zafón


Não há muitas palavras que consigam descrever este livro... Fenomenal, brilhante, absolutamente magnetizante, incrível... já chega! Acho que já perceberam a ideia! Leiam-no!

Vou passar esta TAG a:

Bookeater/Booklover- com as letras F O P I T

Chaise Longue- com as letras G C A R M

As Leituras do Fiacha- com as letras P E A J B

O Labirinto dos Livros- com as letras D L N U Q

A Magia dos Livros- com as letras V S H I E

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A Rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo (Millennium II) de Stieg Larsson


Neste segundo volume da trilogia Millennium, Lisbeth Salander é assumidamente a personagem central da história ao tornar-se a principal suspeita de dois homicídios. A saga desenvolve-se em dois planos que se complementam e só a solução do primeiro mistério trará luz ao segundo: Há que encontrar os responsáveis pelo tráfico de mulheres para exploração sexual para se descobrir por que razão Lisbeth Salander é perseguida não só pela polícia, mas por um gigante loiro de quem pouco se sabe.

A MINHA OPINIÃO:

Alucinante!!! É a palavra que melhor descreve o segundo volume da trilogia Millennium. No entanto, o primeiro terço do livro é uma verdadeira luta de adaptação. As descrições longas e os nomes completamente distintos dos que, habitualmente, encontro aliados ao facto de ter lido o primeiro há alguns meses dificultaram-me a leitura. Após este período conturbado, o vício surgiu e as páginas voaram. Ao contrário do anterior, este livro debruça-se mais sobre o passado misterioso de um dos protagonistas, Lisbeth. E que passado! Uma verdadeira teia de segredos que enreda o leitor e que não oferece nenhuma escapatória. Os acontecimentos sucedem-se vertiginosamente e, como sempre a história é impactante não poupando o leitor a verdades cruéis ou a momentos aterrorizadores. Sente-se o medo em cada página recheada de revelações marcantes que, mesmo inesperadas não são estapafúrdias. Indubitavelmente, Lisbeth é quem granjeia todos os meus elogios. É uma personagem soberba criada Larsson! Nunca li nada que se lhe assemelhasse... É daquelas que são constituídas por imensas camadas, cada uma mais intrincada que a outra. Quando julgamos que a conhecemos, ela reinventa-se e surpreende-nos mais uma vez. Não é fácil de compreender algumas das suas acções e isso também nos leva a continuar a ler fervorosamente na esperança de encontrar uma causa ou um significado. Mikael Blomqvist também me agarrou muito mais aqui do que no primeiro livro. A sua determinação, curiosidade insaciável de jornalista e claro, a sua relação estranha com Lisbeth são provavelmente, das coisas que mais aprecio nele. Mikael é  o perfeito "parceiro" mesmo com as suas imensas falhas nomeadamente, o de não reconhecer sentimentos mesmo em frente as seus olhos. O livro ainda contém inúmeras personagens secundárias expostas detalhadamente pelo autor.  Há muitas de carácter duvidoso e uma é particularmente, horripilante. Stieg Larsson não é apologista de subtileza ou de eufemismo logo, quando apresenta esta personagem fá-lo sem medos e inibições. Cria assim um antagonista credível, repugnante e que inspira pavor tanto no leitor como nos outros interveniente da história. 
A Rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo é uma leitura excelente porém, não é para todos os palatos devido ao seu conteúdo chocante.

6/7- EXCELENTE

TRAILER DO FILME:



terça-feira, 13 de agosto de 2013

Dias de Ouro de Jude Deveraux


Escócia, 1766. Angus McTern tem tudo o que pode desejar na vida. Embora o avô tivesse perdido as terras e o castelo da família num jogo de cartas quando Angus era pequeno, ele continua a encarar seriamente os seus deveres na qualidade de laird. Por conseguinte, quando a herdeira legítima do castelo — a bonita Edilean Talbot — aparece, a calma existência de Angus fica abalada para sempre… 
No início, Angus trata Edilean com frieza. Ressente-se da educação privilegiada da jovem e sente-se enraivecido pela forma como todo o seu clã parece adorá-la. Contudo, quando a herança de Edilean é roubada e ela precisa desesperadamente da sua ajuda, Angus põe o orgulho de lado. Porém, nem tudo é o que parece, e devido a uma terrível confusão Angus é acusado de se apoderar da herança da jovem. A partir desse momento, a única forma de escapar à perseguição consiste em subir a bordo de um navio na companhia de Edilean. Durante a travessia, o amor começa a nascer entre eles. Contudo, a felicidade é de curta duração pois não é a liberdade aquilo que os espera na América, mas o ganancioso noivo de Edilean, que faz tudo para obrigar Edilean a regressar à Escócia com ele. Porém, o destino volta a reunir Angus e Edilean...

A MINHA OPINIÃO:

Dias de Ouro é o segundo livro que leio de Jude Deveraux mas, este distingue-se do anterior pela sua acção se desenrolar no século XVIII muito antes dos acontecimentos retratados em Jardim de Alfazema. O início do livro é deveras cativante porque coloca em primeiro plano os contrastes existentes entre Angus e Edilean. O escocês teimoso e a herdeira inglesa mimada! É como um "romance de época" mas, não cai em sentimentalismos desnecessários e não é tão erótico. Contudo, abunda sensualidade e também opta por trilhar um caminho diferente. Não é amor à primeira-vista exceptuando, para um deles (Angus) que é demasiado teimoso para ceder. Edilean é ingénua no sentido em que quer tanto uma coisa que não mede as consequências ou vê os perigos que corre porém, não é uma tola que perde toda a sua identidade quando conhece o amor da sua vida. Pelo contrário, ela é das personagens que mais cresce ao longo do livro. Ao juntar uma relação cheia de química à aventura e à descoberta de um mundo novo, Deveraux consegue fazer com o ritmo de páginas iniciais se torne quase ininterrupto. A história também não carece de humor, o que é, particularmente, refrescante! Coincidência ou não, um dos momentos mais hilariante surge quando o livro mais precisa dele. Revitaliza os capítulos finais cuja vivacidade tinha esmorecido. Isto deve-se ao facto de a autora introduzir e reintroduzir novos personagens que, sinceramente tornaram as páginas demasiado populosas. Se algumas fizeram sentido e acrescentaram profundidade à obra, outras não me comoveram minimamente. No entanto, estes percalços não mascaram a delícia desta leitura. É perfeito para uma tarde de Verão em que só queremos diversão sem ser estúpida ou ridícula! Apesar de o ritmo não se manter constante ao longo  de  Dias de Ouro, a escritora mostra que também sabe mergulhar no passado e trazer à tona, um conto há muito tempo perdido sobre uma cidadezinha chamada Edilean...

4/5- BOM

sábado, 10 de agosto de 2013

Sputnik, meu Amor de Haruki Murakami


Um jovem professor primário, identificado apenas pela inicial “K”, apaixona-se por Sumire, uma jovem aspirante a escritora. Quando esta entabula uma relação com Miu, uma enigmática mulher de meia idade que a emprega como secretária, K é relegado para o ingrato papel de confidente. Sumire, porém, estando de férias numa ilha grega em companhia de Miu, desaparece misteriosamente, e K é chamado para ajudar nas buscas. Um estranho triângulo que oferece uma profunda reflexão sobre solidão, sobre os sonhos, sobre as aspirações do indivíduo e a necessidade de os adaptar à realidade.

A MINHA OPINIÃO:

Há algo de muito especial nas obras deste autor! Sputnik, meu amor é um exemplo perfeito da mestria do escritor. É um livro estranho e que quase flutua de tão etéreo que é, no entanto, não deixa de nos tocar profundamente. A base surrealista de Murakami que sustenta toda a sua obra é, mais uma vez, poética e transformista. Uma história aparentemente vulgar e banal é metamorfoseada em personagens diferentes do comum mas, ainda assim são atingíveis ao simples leitor. O escritor apela ao lado emotivo do espectador destas vidas através de um sentimento ou de um pressentimento que facilmente os une. Neste caso, é a solidão. Sumire, Miu e K, o narrador, vivem numa espécie de triângulo de relações. Apesar de estarem sempre em contacto uns com os outros, não conseguem ultrapassar a barreira que os impede de ser mais íntimos e de matar a solidão que os consome. É um livro que se tornaria aborrecido e até estúpido se não tivesse um toque de fascínio que nos prendesse as suas páginas. Esse apego provém da prosa fluida e melodiosa de Murakami que parece espelhar a nostalgia das personagens. Há descrições simplesmente maravilhosas das ilhas gregas, fisicamente visíveis, porém, as mais marcantes são sobre a alma e o coração, invisíveis ao mais distraído e ao menos curioso.  Claro que a história está pejada de acontecimentos inusitados ou não fosse este um livro de Haruki Murakami. Estas "pontas soltas" são o que mais atrai nas suas obras porque me deixam na expectativa, obrigam-me a pensar num futuro incerto ou no porquê de ali estarem. É daquelas situações que podem frustrar alguns leitores mas, também permitem reflectir no além das palavras, naquilo que está escondido por metáforas, símbolos ou sinais. O início da história marca pela confusão que suscita em admiradores do escritor pelo défice de estranheza. A reviravolta surreal surge pouco tempo depois e o que se assemelhava a uma leitura linear é completamente reinventado num original e viciante conto de três pessoas anormais na sua normalidade. Sputnik, meu Amor não se equipara  à grandeza de Kafka à Beira Mar ( que ainda hoje povoa os meus pensamentos!) contudo, é belíssimo na sua tragédia ou na sua felicidade dependendo de como o interpretemos.

6/7-EXCELENTE

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A Senhora dos Rios de Philippa Gregory


Jacquetta é casada com o Duque de Bedford, regente inglês da França, que lhe dá a conhecer um mundo misterioso de conhecimento e de alquimia. O único amigo de Jacquetta é o escudeiro do duque, Ricardo Woodville, que está a seu lado quando a morte do duque faz dela uma viúva jovem e rica.
Os dois tornam-se amantes e casam em segredo, regressando à Inglaterra para servir na corte do jovem monarca Henrique VI, onde Jacquetta vem a ser uma amiga próxima e leal da sua nova rainha. 

Depressa os Woodville conquistam uma posição no núcleo da corte de Lencastre, apesar de Jacquetta pressentir a crescente ameaça vinda do povo da Inglaterra e o perigo de rivais pretendentes ao trono. Mas nem a coragem e a lealdade dos Woodville bastam para manter no trono a Casa de Lencastre. Jacquetta luta pelo seu rei, pela sua rainha e pela sua filha Isabel, para quem prevê um futuro extraordinário e surpreendente: uma mudança de destino, o trono da Inglaterra e a rosa branca de Iorque.



A MINHA OPINIÃO:

A Senhora dos Rios é a minha estreia com Philippa Gregory e é o terceiro volume publicado sobre Guerra dos Primos embora, seja o primeiro cronologicamente. A minha curiosidade acerca da autora despontou com as sinopses da série Tudor mas, foi com a colecção mais recente dela que me iniciei. Esta opção foi simples pois, os meus conhecimentos sobre as casas de Lencastre e Iorque são relativamente inferiores aos da casa Tudor e não há nada melhor do que aprender quando se lê.  E este é um livro riquíssimo em eventos históricos! Evidentemente, são embelezados com a ajuda da ficção e das criações da escritora porém, estes não deturpam a fluidez da história. Pelo contrário, intrigam-me. A escritora traça a genealogia da protagonista, Jacquetta até uma deusa marinha, Melusina, presente no brasão da sua casa e através deste passado misterioso infunde magia neste romance histórico.  Dá um toque distinto e atraente às páginas que não se limitam a ser biografias, enumeração de datas e acontecimentos. Gregory é ainda bem sucedida em caracterizar as personagens secundárias.Embora a história seja maioritariamente narrada por Jacquetta, os restantes intervenientes estão muito presentes não sendo obliterados ou esquecidos. São construídos com a máxima precisão. É ainda uma leitura que evoca que há de bom na Humanidade como o amor e o carinho numa família como o que há de mau: o egoísmo, a ambição desmedida e a guerra. É muito bom a demonstrar o quanto uma pessoa pode mudar seja devido a grandes desgostos ou a grandes frustrações nunca libertadas. É claro que o poder seduz e isso fica aqui muito bem esclarecido porém, há lógica no crescimento das personagens. Não é um livro que contenha  ódio pelo puro "prazer" de haver ódio. Este é bem justificado e as razões que levaram a ele são expostas a nu. Apesar de ter estes méritos, A Senhora do Rios tem um início algo confuso com casas reais e nobres a surgirem a cada parágrafo. Era necessário para abrir a história não obstante, fez-me ler com bastante cuidado. Mas, foi também neste início que encontrei Joana d'Arc e a escritora abordou-a brilhantemente e logo, nas primeiras linhas fiquei viciada. As árvores genealógicas que se encontram na primeira página são extremamente úteis para navegar por estes mares desconhecidos. Também ajudam a salientar aquilo que mais me aborreceu nesta edição. A tradução total dos nomes ingleses para português. Foram coerentes e mantiveram-na até ao fim todavia, é ridículo Richard tornar-se Ricardo ou Elizabeth  em Isabel. Se foi Edward que os paizinhos lhes chamaram porquê colocá-lo como Eduardo? Já alguma vez alguém traduziu Anacleto para inglês? Enfim, não é nada que não se ultrapasse mas, que me faz imensa confusão. Ainda assim, a obra revelou-se  como uma de consumo muito fácil, que me seduziu profundamente ao ponto de me obrigar a ler até horas impróprias e que me fascinou de tal maneira que, procurei saber o que era real ou não, pesquisando em outras fontes. A Senhora do Rios é sem dúvida, uma bela amostra do que Phillipa Gregory consegue fazer. Mal posso esperar pelos seguintes!...


6/7- EXCELENTE


PS: Este livro foi um dos escolhidos para a rubrica Devaneios à Solta.

domingo, 28 de julho de 2013

Devaneios à Solta... A Senhora dos Rios de Philippa Gregory



Parque da Liberdade, Sintra
(foto da minha autoria)

" Vejo o pingente que tinha atirado para as profundas águas do Tamisa, amarrado às fitas, uma fita diferente para cada estação do ano, o pingente com o formato de uma coroa, que desapareceu e que me disse que o rei nunca mais voltaria para nós. Vejo-o no fundo das águas, (...) e depois noto que está a ser puxado para a superfície de um regato de Verão, e é a minha filha Isabel quem, sorridente, o tira para fora da água, rindo com alegria, colocando-o num dedo como se fosse um anel.

 in pág 454 de A Senhora dos Rios de Philippa Gregory.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

1 ª Maratona literária dos Devaneios...


Tecnicamente esta é a 34ª Maratona Literária mas, é a primeira que participo. Objectivo? Ler o mais possível! A maratona é de equipas e vai ter um desafio extra! Começa a 27 de Julho à 00h00 e termina dia 4 de Agosto às 23h59O desafio consiste em (além da competição de equipas) competir individualmente com membros das outras 2 equipas.
À medida que nos fomos inscrevendo, tivemos um número na lista da nossa equipa. A ideia é competir com os dois membros das equipas adversárias que têm o mesmo número , fazendo assim uma desafio entre os 3.

Eu sou da equipa da Filipa! E vou dar o melhor! 

Após o término da maratona temos 72h para postar os resultados. Caso contrário, não podemos participar na maratona seguinte a esta. 

Informações adicionais:  AQUI

O meu plano inicial para estes dias (mas pode mudar!) é:


Vamos ver se ainda consigo devorar livros como dantes...Estou de férias e tudo!

Amor e Enganos de Julia Quinn


Sophie Beckett tinha um plano ousado: fugir de casa para ir ao famoso baile de máscaras de Lady Bridgerton. Apesar de ser filha de um conde, ela viu todos os privilégios a que estava habituada serem-lhe negados pela madrasta, que a relegou para o papel de criada. Mas na noite da festa, a sorte está do seu lado. Sophie não só consegue infiltrar-se no baile como conhece o seu Príncipe Encantado. Depois de tanto infortúnio, ao rodopiar nos braços fortes do encantador Benedict Bridgerton, ela sente-se de novo como uma rainha. Infelizmente, todos os encantamentos têm um fim, e o seu tem hora marcada: a meia-noite.

Desde essa noite mágica, também Benedict se rendeu à paixão. O jovem ficou até imune aos encantos das outras mulheres, exceção feita… talvez… aos de uma certa criada, que ele galantemente salva de uma situação desagradável. Benedict tinha jurado tudo fazer para encontrar e casar com a misteriosa donzela do baile, mas esta criada arrebatadora fá-lo vacilar. Ele está perante a decisão mais importante da sua vida. Tem de escolher entre a realidade e o sonho, entre o que os seus olhos vêem e o que o seu coração sente. Ou talvez não…

A MINHA OPINIÃO:

Quando acabei o segundo da série Bridgerton, não resisti a iniciar o terceiro livro de imediato. Amor e Enganos provou ser mais uma deliciosa leitura! A história de Benedict que já me tinha cativado em aparições prévias era das que mais aguardava e rezava para que me fascinasse... De certo modo, Julia Quinn não me desiludiu. Mais uma vez, encontrei um livro leve mas, bem construído que evita testar a minha paciência com diálogos infantis e aborrecidos. O toque de humor tão característico da autora está a ser uma constante em toda a série e este não foge a essa graça.Porém, esta história não me cativou tanto com as anteriores por vários motivos. Um deles é a semelhança com o conto da Cinderela. Quinn foi original criando várias reviravoltas e adornando-o com sensualidade, todavia, pareceu-me que ela poderia ter ido mais longe nas suas alterações pois, já existe outros livros que recontam o célebre conto e esta obra não ofusca as demais. Depois de ter adorado os primeiros da série Bridgerton, esperava muito mais deste! Outro obstáculo ao meu fascínio total foi Lady Whistledown. Parece um paradoxo no entanto, não o é. A minha curiosidade acerca da sua verdadeira identidade é tanta que acabo por perder o interesse no casal protagonista e aguardar ansiosamente pelo início de cada capítulo só para tentar encontrar mais pistas. Sophie e Benedict são adoráveis contudo, relego-os para segundo plano sempre que surge a dita senhora, Colin Bridgerton, Penelope e até mesmo a carismática matriarca da família. Culpo a esta falta de interesse ao que referi antes: à similitude com a Gata Borralheira. Ainda assim, as páginas voam em Amor e Enganos. É uma leitura fácil e apesar de não ser dos meus favoritos da série ainda tem alguns méritos nomeadamente, deixar-me a desesperar pelo seguinte com um simples parágrafo final.

4/5- BOM

segunda-feira, 22 de julho de 2013

(E se...) Jardim de Alfazema


Lembram-se de uma publicação com esta rubrica? Pois bem, aqui está o resultado da primeira " discussão". Esta foi totalmente organizada pela Catarina do Páginas Encadernadas.

Tenham em atenção os seguintes pontos:
a) Esta rubrica contém SPOILERS
b) Esta rubrica resulta de conversas informais no Facebook, 
que foram copiadas integralmente para o post em questão.

Legenda de cores:
Jojo Adeselna Cata Sandra

Para o primeiro E se…? decidimos modificar o Jardim de Alfazema de Jude Deveraux, respondendo a três perguntas:
  1. E se a Edi não tivesse ido para a Guerra?
  2. E se a Edi e o David não se tivessem perdido um do outro?
  3. E se a Joce ficasse mesmo com o Ramsey?
De forma geral, todas concordamos com os contornos que a história assumiria, caso seguisse uma dessas linhas de raciocínio.
E se a Edi não tivesse ido para a Guerra?
Este foi um ponto fulcral na acção: se a Edi não tivesse ido para a Guerra, não teria conhecido o seu David e a Joce não teria existido. Neste aspecto todas concordamos como poderão ver logo em baixo. Contudo, divergimos de opinião no que concerne a como seria a vida da Edi e no impacto que a inexistência de Joce teria na vida de Luke
Se a Edi não tivesse ido para a Guerra não teria conhecido o seu David e a Joce não existiria. O Luke ficaria sozinho
Se a Edi não tivesse ido para a Guerra não teria conhecido o seu David e a Joce não existiria. O Luke continuaria num casamento infeliz
Se a Edi n tivesse ido para a guerra n tinha conhecido o David. Ambos casariam com pessoas diferentes. Edi teria um casamento infeliz. Luke depois de se divorciar ia conhecer outra pessoa com quem seria feliz.
A partir daqui focamo-nos no Luke. Ele ficaria sozinho [lembrem-se que ele já morava sozinho, mesmo sendo casado até que a mulher voltou para viver com ele durante algum tempo], permaneceria num casamento infeliz ou divorciar-se-ia e conheceria alguém?
Acho que o Luke não se divorciaria , pelo que a autora escreveu sobre ele, acho que ele se não conhecesse a Joyce teria tentado mais uma vez com a mulher dele
Concordo mais com a Ana. Sem a Joce o Luke iria ‘arrastar’ o casamento com aquela infiel. Seria infeliz, mas não se libertaria
 Têm razão meninas. Sabem que n me lembro dos pormenores lol
Apesar de concordarmos que o Luke provavelmente permaneceria casado, porque fazia parte da sua personalidade, a verdade é que se dependesse de nós ele divorciar-se-ia
Mas se eu fosse autora divorciava-o para ele pelo menos ficar alone e feliz com a sua botânica XD – I am a merciful writer
Eu também preferia que ele ficasse só.
É o ‘antes só que mal acompanhado’. Mas o Luke… não sei. Sem o empurrãozinho não o vejo a fazer isso
ele é inteligente, ia acabar por se separar
Não sei Sandra. Acho que o Luke era daqueles que se acomodava um pouco à situação se o deixassem. Adoro-o, mas fiquei com essa sensação
 Se a Edi não tivesse ido para a guerra não teria conhecido o David e não haveria Joce… e coitado do Luke ficaria sempre infeliz. Também concordo com a Catarina, acho que ele precisava de um empurrãozinho para acordar para a vida…
Claro que tivemos de nos virar para a Joce a seguir [porque eles eram soulmates e tal]
Eu acho que a Joyce nem era assim mt perfect para ele, porque ela vivia demasiado na sombra da Edi Se a Edi tivesse ficado com o David, acho que a Joyce teria nascido à mesma, mas teria uma personalidade bem mais definida 
Achas Ana? Opah, se existisse, ela não teria duas meias-irmãs a lhe moerem o miolo isso é certo. Mas eu não achei que ela fosse assim tão má 
eu achei que eles estavam bem como estavam, pelo menos n eram perfeitos. 
Estou a falar a nível de personalidade, ela vestia-se como a Miss Edie, ela e a Edie podiam ser quase a mesma pessoa (tirando que a Joyce é mais simpática) 
ah sim… de facto a nível de roupas ela tinha um gosto estranho. Demasiado formal para a sua idade 
o Freud explica XD Talvez foi uma forma de simpatizarmos com a Edie sem ela estar muito presente. Os diálogos com as interacções entre Edie – David e Joyce – Luke eram a principal forma de captar o leitor. De certa forma as personalidades de ambas as mulheres foram uma das formas de conquistar os homens Uma pergunta que me coloco é: se ela não fosse para a guerra será que casava com o médico? 
Penso que não. Eles já tinham rompido antes e o médico já estava apaixonado pela mulher com quem casou. No meu caso, gostei mais da Edi que descobri nas cartas do que a que vislumbrei por associação à Joce, mas penso que podes ter razão. A autora pode ter tentado fazer a Joce à semelhança da Edi para podermos ter mais algum tempo com a personagem. A Edi morre tão cedo no livro e o primeiro contacto não é lá muito favorável. Lembro-me de ter pensado que ela seria daquelas mulheres frias e rígidas que adoram impor a sua vontade
E se a Edi e o David não se tivessem perdido um do outro?
Este é o ponto mais sensível. O facto da Edi e do David se terem perdido foi trágico. Era algo que gostaríamos de mudar, porque o amor deles era tão puro e verdadeiro que sentimos que eles mereciam ter tido uma vida em conjunto. Mas temos que pensar nos prós e contras e os contras não foram favoráveis. Havia tanta coisa que podia ter corrido mal. Um amor pode ser perfeito quando é idilico. Quando temos a memória dos bons tempos podemos acreditar que seria assim uma vida inteira, mas seria mesmo? E depois temos ainda a questão Joce-Luke que também é uma questão nuclear. Ora vejam:
Ui, esta é a mais dificil para mim. Provavelmente ficariam juntos e não perderiam a filha. MAS o amor deles poderia ter-se desgastado com o tempo, o casamento poderia ter acabado mal e não há garantias que tivessemos a Joce. E eu gostei da Joce. 
Se eles não se tivessem perdido poderiam ter ficado juntos mas a filha poderia não ter nascido e depois n iriam conseguir ter mais filhos. 
Ela já estava grávida quando eles se perderam. O que me preocupa aqui é mesmo a Joce. Eles podiam ter ido morar em Edilean e a mãe da Joce nunca teria conhecido o pai da Joce… e o Luke ficaria sem a soulmate 
Ah pois é. 
Esta é complicada… Partiu-me o coração a história deles mas se eles tivessem ficado juntos e com a filha, poderíamos não ter Joce. Se quisessemos um final mesmo cor de rosa, a Joce teria nascido e um dia, poderia ter conhecido o Luke quando fosse visitar Edilean, a terra da avó. Mas era demasiado feliz e não teria metade da piada!
No final chegámos à conclusão que, por mais que nos doa, não havia volta a dar. Eles tinham de se perder.
E se a Joce ficasse mesmo com o Ramsey?
E agora a questão principal. Não influenciaria o que ficou para trás, mas alteraria o presente e o futuro das personagens de forma inexorável.  Todas concordamos que o casamento seria infeliz, apesar de termos ideias diferentes no que concerne à forma como o casamento acabaria.
A Sandra, apesar de ter lido o livro já não se lembrava muito bem dos detalhes e até chegamos a brincar com a situação por permeio. [Adoramos-te à mesma fofinha]
Bem eu pensei mesmo nisto enquanto estava a ler e sinceramente não acho que a Joyce fosse ficar feliz. O Ramsey é romântico, mas aposto que ia andar sempre em viagens enquanto a Joyce ficava presa em casa. I can predict que eles eventualmente iam-se divorciar porque ela ia sempre pensar que estaria melhor com o Luke 
Ou então ela poderia ficar com o Ramsey e depois este ia andar sempre em viagens e a Joce ia acabar por ter uma caso com o Luke lolol 
Se a Joce ficasse com o Ramsey, eles fariam o casal perfeito, mas feito de aparências. Eles são amigos mas não se amam. Nem havia faísca entre eles. Poderiam ficar satisfeitos, mas dificilmente seriam felizes 
 Yup consigo ver a Joyce a ir a festas mas a ficar sempre vazia por dentro. Se bem que quando o livro começou gostei bastante da interacção com ela e o Ramsey, gostava dele, mas há medida que a história avançou notou-se que a vida que ele levava não era para ela 
 Ia ser um casamento frio. E se houvesse traição estragar-se-ia o casamento e a amizade. O Ramsey fazia faísca era com a Tess *-* 
Se a Joce ficasse com o Ramsey até ia correr bem no início.Eram amigos e até se davam bem. Mas, depois com o passar do tempo, a Joce ia sempre se perguntar: E se fosse o Luke?” e o casamento ia-se desmoronar. Depois o Ramsey ia cair nos braços da Tess porque eles têm muita química.
A Ana fez uma pergunta que eu também me fiz quando li o livro e cuja resposta me deixou um pouco triste. [Foi nesta parte que 'nos' metemos com a Sandra, porque ela já leu grande parte da série e ficou ligeiramente frustrada]
(BTw vai haver algum livro com a Tess e o Ramsey?) 
Não Acho que o romance deles se desenvolve no livro dos outros 
 porra n me lembro lolol 
 LOOL Eu lembro-me que fui pesquisar nas sinopses e não encontrei nada bem que eu queria um livro daqueles dois
Quem tinha esperanças num livro Ramsey-Tess, pode perdê-las.. infelizmente
Bem , foi assim o primeiro E se…?
O que acharam?