sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Um Crime no Expresso do Oriente de Agatha Christie

Em pleno Inverno, Poirot encontra-se em Istambul, decidido a tomar o Expresso do Oriente. Depois de uma noite mal passada, a sua tranquilidade é perturbada quando uma tempestade de neve obriga o comboio a parar e aparece o cadáver de um passageiro brutalmente apunhalado.
Um dos mais famosos casos de Poirot.
Pouco depois das doze batidas da meia-noite, um nevão obriga o Expresso do Oriente a parar. Para aquela época do ano, o luxuoso comboio estava surpreendentemente cheio de passageiros. Só que pela manhã havia, vivo, um passageiro a menos. Um homem de negócios americano jazia no seu compartimento, apunhalado até à morte.
Poirot aceita o caso, aparentemente fácil, que acaba por se revelar um dos mais surpreendentes de toda a sua carreira. É que existem pistas (muitas!), existem suspeitos (muitos!), sendo que todos eles estão circunscritos ao universo dos passageiros da carruagem. Para ajudar às investigações, o morto é reconhecido como sendo o autor de um dos crimes mais hediondos do século. Com a tensão a aumentar perigosamente, Poirot acaba por esclarecer o caso…de uma maneira a todos os títulos surpreendente!


A MINHA OPINIÃO:

Um Crime no Expresso do Oriente é uma obra fenomenal! É dos melhores mistérios que já li de Agatha Christie! Além de criar um homicídio num local "fechado" e prisioneiro da neve, sem escapatória para o potencial assassino, a autora faz o leitor pensar em todos os momentos e cada pormenor é essencial! Assim, o leitor deixa de ser um mero espectador e torna-se num detective amador e exercita as suas "célulazinhas cinzentas" com Hercule Poirot.
Esta obra é considerada uma das melhores da escritora e a depois de As Dez Figuras Negras, é a minha predilecta (até agora). A excelência da autora está bem patente em todo o enredo. Ela consegue esboçar a personalidade e o carácter de cada personagem através do mais pequeno detalhe. Todos os participantes desta história são vivos e dinâmicos e, ao longo das páginas são lançadas pistas para sua verdadeira natureza. São alertas para o leitor que se esforça por acompanhar a investigação do detective belga. Quase todos têm nacionalidades diferentes e quase que ouvimos os seus sotaques e vemos os seus maneirismos porque Agatha Christie é brilhante na sua construção e nos seus diálogos. Além de este mistério ser muito bem delineado tem momentos de estupefacção como o final memorável que, dá uma vontade louca de reler novamente o livro em busca do que escapou. 
Um assassinato num local tão estranho quanto um comboio parado podia se tornar em algo vulgar e aborrecido porém, graças ao génio de Agatha Christie é um mistério absorvente e que, apesar de ter muitas personagens é muito claro! É um dos meus novos favoritos!

7/7-OBRA-PRIMA

domingo, 3 de janeiro de 2016

Barefoot de Michelle Holman

When Sherry slept with Glenn, she had a career and a future. Little did she know she′d leave them all behind in a motel bedroom. What was she thinking?
In this blistering tale of two self-centred, headstrong high-achievers, Michelle Holman continues the story she began in her bestselling first novel, Bonkers.
The brother- and sister-in-law — who famously met when she nearly arrested him for breaching bio-security with a banana — have three things in common. They′re uncommonly tall, neither is anything like their married siblings, and they fancy each other something rotten. Trouble is, Sherry can′t stand the arrogant former American NBA star, while Glenn can′t stand the aloof ′don′t mess with me′ policewoman.
Ending up in bed together is a great surprise. Neither wanting to admit it was a nice surprise is a complicating factor. And then the fun begins.
With Michelle′s trademark talent for sizzling sex and the best one-liners you′ve heard in a long time, readers and characters alike are in for a treat.


A MINHA OPINIÃO:

Barefoot é uma sequela que me desiludiu por completo! Depois do excelente, Do Céu com Amor (Bonkers), este volume é um autêntico desastre. A narrativa é despropositada e quanto tenta ser engraçada, cai no ridículo ou no inconsequente. Sherry e Glenn tem uma relação que tem de tanto estúpida como inverossímil! Além de que, se torna obsessiva e demasiado abusiva para o meu gosto literário no final do livro. 
Michelle Holman opta pela história banal e vulgar, ao invés, de algo original como no primeiro livro. Barefoot torna-se tedioso e embaraçoso de se ler sendo que, George, uma das personagens mais intrigantes do primeiro volume torna-se dispensável e os seus diálogos e "aparições" são tudo menos surpreendentes e importantes para a evolução da história.
As personagens secundárias são as únicas que brilham neste livro... Ben e Starr são os que me dão esperança para voltar a este mundo de Holman. Esperemos que o próximo livro me volte a cativar tanto como o primeiro.

2/7- MAU

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Novas aquisições para a (s) estante(s)....


Para o primeiro dia do ano de 2016, nada como vos falar dos novos livros que chegaram à estante de cá de casa!:D