A MINHA OPINIÃO:
The Hobbit- An Unexpected Journey é o primeiro filme de uma trilogia baseado no livro homónimo de J.R.R.Tolkien. Sou grande admiradora do trabalho de Peter Jackson desde o obscuro Heavenly Creatures (1994) passando pela fenomenal trilogia Lord of the Rings (2001,2002 e 2003) até ao comovente Lovely Bones (2009) porém, estava muito apreensiva relativamente a este Hobbit. A transformação de um livro simples e pequeno em três filmes era-me particularmente, incompreensível. O início não inaugurou nada de bom. Foi agridoce! A ligação aos filmes do Senhor dos Anéis estava lá e nesse momento, percebi quantas saudades tinha do Shire e daquela sensação de aventura que me invadia tal qual uma criança descobrindo um mundo novo. Quando Ian Holm (o velho Bilbo) se transforma em Martin Freeman (o novo Bilbo) há uma mudança subtil no ar. De repente, conhecemos Bilbo como um jovem e irrequieto hobbit que não sabe muito o que quer porém, toma sempre as decisões acertadas nem que seja tardiamente (muito tardiamente!). Martin Freeman está genial e apesar de Bilbo não ser das minhas personagens favoritas no livro, graças à interpretação do actor ganhou um espaçozinho no meu coração. Seja num registo mais cómico ou numa vertente mais dramática, ele está simplesmente perfeito...Assentou-lhe que nem uma luva! O amargo da visualização surge quando as cenas iniciais se prolongam em demasiada. A ceia com os Anões demora imenso tempo a se desenvolver! Arrasta-se até a chegada de Thorin de Richard Armitage que beneficia e tira o máximo proveito do tempo que lhe é dado no grande ecrã. Tem uma exibição portentosa. É claramente o destaque entre os anões muito por culpa da história original e do argumento que o privilegiam. Kili (Aidan Turner) e Fili (Dean O'Gorman) também se evidenciam pelo seu carisma e humor. No entanto, os outros anões desaparecem um pouco na obscuridade. Sim, são 13 mas com três filmes não lhes podiam dar um bocadinho de mais atenção? Se calhar, estou a exagerar e nos seguintes veremos mais alguma coisa. E eles têm mesmo que se esforçar para sobressair com Sir Ian McKellen a brilhar mais uma vez como Gandalf. Adoro a sua maneira de actuar que nos dá uma paleta indefinida de emoções! Sabemos que ele sabe mais do diz porque o transparece nas suas expressões porém, não perde o toque de humor e de loucura que lhe é tão característico.Todos os feiticeiros são formidáveis: Saruman de Christopher Lee dá-me arrepios, é sinistro e pisca o olho ao que se sucede no Senhor dos Anéis e Radagast de Sylvester McCoy é terrivelmente maluco mas de uma sapiência fantástica ( adoro os coelhos!).
Surgiram algumas cenas de O Silmarillion ( já o li há muito muito tempo) estabelecendo pontes entre histórias passadas e futuras. Quanto a isso não sou uma purista que defenda que o filme tenha de se restringir exclusivamente ao livro desde que este seja agradável. O grande problema de O Hobbit está no ritmo. A história não é tão épica como os seus antecedentes que elevaram a fasquia bem alto e ele, coitadito tem se "aguentar" durante 2 horas e tal com a mesma grandiosidade.Por mim, até podem fazer os três filmes desde que não caiam no tédio. E esta primeira parte, tem alguns momentos desses...Todavia, O Hobbit proporciona uma bela sessão de cinema sobretudo, para os fãs e à semelhança dos filmes anteriores tem cenários deslumbrantes e uma banda sonora fenomenal que nos remete para a Terra Média.
Surgiram algumas cenas de O Silmarillion ( já o li há muito muito tempo) estabelecendo pontes entre histórias passadas e futuras. Quanto a isso não sou uma purista que defenda que o filme tenha de se restringir exclusivamente ao livro desde que este seja agradável. O grande problema de O Hobbit está no ritmo. A história não é tão épica como os seus antecedentes que elevaram a fasquia bem alto e ele, coitadito tem se "aguentar" durante 2 horas e tal com a mesma grandiosidade.Por mim, até podem fazer os três filmes desde que não caiam no tédio. E esta primeira parte, tem alguns momentos desses...Todavia, O Hobbit proporciona uma bela sessão de cinema sobretudo, para os fãs e à semelhança dos filmes anteriores tem cenários deslumbrantes e uma banda sonora fenomenal que nos remete para a Terra Média.
TRAILER:
PS: Crítica ao livro O Hobbit (livro) aqui.